Programação Neurolinguística Para Professores.

Aulas mais dinâmicas com foco na Comunicação eficaz entre professores e alunos.

O desenvolvimento Infantil nos dias atuais.

Entendendo as Crianças, os Pais e o Mundo.

Relacionamento interpessoal no ambiente escolar.

A importância do autoconhecimento para mudar comportamentos.

A Arte de Ensinar e Aprender!

Para Ensinar você só precisa saber, para Educar você precisa Ser.

Postagem em destaque

"Crianças são como borboletas ao vento..."

terça-feira, 1 de novembro de 2016

CONSCIÊNCIA EDUCACIONAL

A EDUCAÇÃO QUE TEMOS ROUBA DOS JOVENS A CONSCIÊNCIA, O TEMPO E A VIDA

Claudio Naranjo tem dedicado sua vida à pesquisa e ao ensino em universidades como Harvard e Berkeley. Fundou o programa SAT, uma integração de Gestalt-terapia, o Eneagrama e Meditação para enriquecer a formação de terapeutas  professores. Neste momento, lança um alerta contundente: ou mudamos a educação ou o mundo vai afundar.
– Você diz que para mudar o mundo é preciso mudar a educação. Qual é o problema da educação e qual é a sua proposta?
– O problema da educação não é de forma alguma o que os educadores pensam que é. Acreditam que os alunos não querem mais o que eles tem a oferecer. Aos alunos vão querer forçar uma educação irrelevante e estes se defendem com distúrbios de atenção e com a desmotivação. Eu acho que a educação não está a serviço da evolução humana, mas sim da produção ou da socialização. Esta educação serve para adestrar as pessoas de geração em geração, a fim de continuarem sendo manipulados como cordeiros pela mídia. Este é um grande mal social, querer usar a educação como uma maneira de embutir na mente das pessoas um modo de ver as coisas que irá atender ao sistema e a burocracia. Nossa maior necessidade é evoluir na educação, para que as pessoas sejam o que elas poderiam ser.
A crise da educação não é uma crise, entre as muitas crises que temos, uma vez que a educação é o cerne do problema. O mundo está em uma profunda crise por não termos uma educação voltada para a consciência. Nossa educação está estruturada de uma forma que rouba as pessoas de sua consciência, seu tempo e sua vida.O modelo de desenvolvimento econômico de hoje tem ofuscado o desenvolvimento da pessoa.
– Como seria uma educação para a qual sejamos seres completos?
– A educação ensina as pessoas a passarem por exames, não a pensarem por si mesmas. É um tipo de exame em que não se mede a compreensão e sim a capacidade de repetir. É ridículo, se perde uma grande quantidade de energia! Ao invés de uma educação para a informação, precisamos de uma educação que aborde o aspecto emocional e uma educação da mente profunda. Para mim parece que estamos presos entre uma alternativa idiota, que é a educação secular e uma educação autoritária, que é a educação religiosa tradicional. Está tudo bem separar o Estado e a Igreja mas, por exemplo, a Espanha, tem descartado o espírito, como se religião e espírito fossem a mesma coisa. Precisamos que a educação também atenda à mente profunda.
– Quando você fala sobre a espiritualidade e a mente profunda o que quer dizer exatamente?
Tem a ver com a própria consciência, com essa parte da mente da qual depende o sentido da vida. Está se educando as pessoas, sem este sentido. Tampouco é uma educação de valores, porque a educação de valores é demasiadamente retórica e intelectual. Os valores deveriam ser cultivados através de um processo de transformação pessoal e esta transformação está longe da educação atual.
A educação deve também incluir um aspecto terapêutico. O desenvolvimento pessoal não pode ser separado do crescimento emocional. Os jovens estão muito danificados afetiva e emocionalmente pelo fato de que o mercado de trabalho esta absorvendo os pais que não têm mais disponibilidade para os filhos. Há muita carência amorosa e muitos desequilíbrios nas crianças. Não pode aprender intelectualmente uma pessoa que está emocionalmente danificada.
O lado terapêutico tem muito a ver com resgatar na pessoa a liberdade, a espontaneidade e a capacidade de satisfazer seus próprios desejos. O mundo civilizado é um mundo domesticado, tanto a formação, quanto a criança, são instrumentos desta domesticação. Temos uma civilização doente que os artistas perceberam há muito tempo e agora cada vez mais pensadores, percebem também.
A educação parece interessada apenas em desenvolver as pessoas racionais. Que outras partes mais poderiam ser desenvolvidas?
-Eu coloco ênfase de que somos seres com três cérebros: temos cabeça (cérebro intelectual), coração (cérebro emocional) e intestino (cérebro visceral ou instintivo). A civilização está intimamente ligada à tomada do poder pelo cérebro racional. No momento em que os homens predominaram no controle político, cerca de 6000 anos atrás, instaurou-se o que chamamos de civilização. E não é só o domínio masculino e nem só o domínio da razão, mas também a razão instrumental e prática, que se associa com a tecnologia; é este predomínio da razão instrumental sobre o afeto e a sabedoria instintiva, que nos tem empobrecido. A plenitude só pode existir em uma pessoa que tem os três cérebros ordenados e coordenados. Deste meu ponto de vista, precisamos de uma educação para os seres com três cérebros. Uma educação que poderia ser chamada de holística ou integral. Se vamos educar a pessoa como um todo, devemos ter em mente que a pessoa não é apenas razão.
Ao sistema convém que cada pessoa não esteja em contato consigo mesma e nem que pense por si mesma. Por mais que se levante a bandeira da democracia, ele tem muito medo que as pessoas tenham uma voz e estejam conscientes. A classe política não está disposta a investir em educação.
– A educação nos faz mergulhar em um mar de conceitos que nos separam da realidade e nos aprisiona em nossa própria mente. Como se pode sair desta prisão?
Esta é uma grande questão, uma questão necessária, no mundo educacional. A ideia de que o conceitual é uma prisão, requer uma certa experiência de que a vida é mais do que isso. Para quem já tem interesse em sair da prisão intelectual, é muito importante ter disciplina para parar a mente, ter a disciplina do silêncio, como praticado em todas as tradições espirituais: cristianismo, budismo, yoga, xamanismo… Parar os diálogos internos, em todas as tradições do desenvolvimento humano, tem sido visto como algo muito importante. A pessoa precisa se alimentar de coisas a mais, do que conceitos. O sistema educacional quer aprisionar o indivíduo, em um lugar onde ele esteja submetido a uma educação conceitual forçada, como se não houvesse outra coisa na vida. É muito importante, por exemplo, a beleza…a capacidade de reverência, de admiração, de veneração e de devoção. Isto não tem a ver necessariamente com uma religião ou um sistema de crenças. É uma parte importante da vida interior que está se perdendo, da mesma forma que estão perdendo, belas áreas da superfície da Terra, a medida que se constrói e se urbaniza.
– Precisamente, quero saber sua opinião sobre a crise ecológica que vivemos.
Ela é uma crise muito evidente, é a ameaça mais tangível de todas. Você pode facilmente prever que, com o aquecimento global, com o envenenamento dos oceanos e outros desastres que estão acontecendo, muitas pessoas não poderão sobreviver.
Estamos vivendo graças ao petróleo e consumimos mais recursos do que a terra produz. É uma contagem regressiva. Quando ficarmos sem o combustível, será um desastre para o mundo tecnológico que temos.
As pessoas que chamamos primitivas, como os índios, têm uma maneira de tratar a natureza que não vem do sentido utilitário. Na ecologia, na economia e em outras coisas, temos dispensado a consciência e trabalhado apenas com argumentos racionais que estão nos levando ao desastre. A crise ecológica só pode ser interrompida com uma mudança pelo coração, com a verdadeira transformação que só um processo educativo pode dar. Com isto, eu não tenho muita fé nas terapias ou religiões. Só uma educação holística poderia evitar a deterioração da mente e do planeta.
– Poderíamos dizer que você encontrou um equilíbrio em sua vida nesse momento?
-Eu diria que mais e mais, apesar de eu não ter terminado a jornada. Eu sou uma pessoa com muita satisfação, a satisfação de ajudar o mundo que estou. Vivo feliz, se é que se pode ser feliz nesta situação trágica em que todos nós estamos.

A partir de sua experiência, da sua carreira e sua maturidade, como você processa a questão da morte?-Em todas as tradições espirituais aconselha-se, a viver com a morte ao lado. Você tem que chegar a essa evidência de que somos mortais, e que levar a morte a sério não será tão vaidoso. Não teremos tanto medo das coisas pequenas, quando temos uma coisa maior com que nos preocupar. Acredito que a morte só é superada para aqueles que de alguma forma, morrem antes de morrer. Precisamos morrer para a parte mortal, para a parte que não transcende. Aqueles que tem tempo, suficiente dedicação e que vão suficientemente longe nesta viagem interior, finalmente encontram seu verdadeiro Eu. Este ser interior ou este ser que é um, é algo que não tem tempo, e dá a uma pessoa uma certa paz ou um sentimento de invulnerabilidade. Estamos tão absortos em nossas vidas diárias, em nossos pensamentos de alegria, tristeza, etc…Não estamos em nós mesmos, não temos conhecimento de quem somos. Para isso, precisamos estar muito sintonizados com a nossa experiência de tempo. Esta é a condição humana, estamos vivendo no passado e no futuro, no aspecto horizontal de nossas vidas, porém, desatentos para a dimensão vertical da vida, para o aspecto mais alto e mais profundo, nosso espírito e nosso ser. E a chave para este acesso, é o aqui e o agora.
Às vezes estamos em busca do ‘Ser’ e às vezes ficamos confusos em busca de outras coisas menos importantes, como o sucesso e a fama.


segunda-feira, 5 de setembro de 2016

O PODER DA GRATIDÃO

Exercer a gratidão é algo que faz bem ao coração, ao espírito, ao corpo e principalmente para alma. E hoje, o sentimento ultrapassa qualquer coisa que já possa ter vivido. Vai além de felicidade, acredito mesmo que seja estado de enlevo.
A mim, neste momento, o que realmente importa é ter a oportunidade de realizar os sonhos, isso já é gratificante, porém realizar os sonhos dos pais, que são as pessoas mais importantes de nossa vida, ahhh isso não tem explicação e nem palavras para expressar, apenas viver e aproveitar o Agora com eles, e compartilhar a sensação com os irmãos.


Assim, vamos equilibrando o fato de eles terem me dado a vida e seguimos, respeitando, Amando e Evoluindo com os aprendizados e vivências de cada um. Somos Todos Um!
Pai e Mãe, eu honro a essência de vocês!
Obrigada, obrigada, obrigada!!  _/|\_

sábado, 6 de agosto de 2016

"Ame o seu Passado, Acredite no Futuro e Experimente o Presente!"



O amadurecimento se desenvolve quando você abandona a necessidade compulsiva de ter controle sobre tudo. Surge quando você atua onde pode fazer diferença, mas aceita o que não pode mudar.
Simplesmente percebe que viver é isso, deixar fluir.

Pessoas maduras não sentem necessidade de consertar nada no passado. Aprendem com ele.
Pessoas maduras não sentem a necessidade de modelar o futuro. Acreditam que o melhor virá com ele.
Pessoas maduras entendem que só no presente podem unir o aprendizado com a possibilidade de fazer acontecer o melhor.
Quer uma dica para amadurecer? Faça o seu melhor, dia após dia.
amadurecer é libertador, isto é, LIBERTA DA DOR.

                                                                               Do livro Apaixone-se por Você. Wanderley Oliveira


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Lição dura de aprender e aceitar, mas a vida vai convencer a você que, mais dia ou menos dia, que a única pessoa para a qual você conseguirá, seguramente, realizar algo transformador é para você mesmo. Você só pode mudar a você. 
Quanto aos outros, você pode apoiar, colaborar, orientar, chamar a atenção, dar a mão e incentivar, jamais mudar. A mudança do outro, por mais que você o ame, é com ele. Mesmo o amor, esse sentimento tão nobre, só colabora com a transformação alheia se o outro decidir que quer mudar. Quando você ama alguém e essa pessoa não muda, fique claro a você que isso não tem uma relação com seu sentimento ser fraco ou insuficiente, e sim com a postura do outro. 
Desiluda-se. Amor só influencia positivamente quando há abertura para recebe-lo. Ninguém ultrapassa essa lei: até para ser feliz é preciso escolha e força de vontade. 
                                                                                                                        Wanderley Oliveira

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Compartilho este texto com muita gratidão, pois para mim, ele marca o início de meu amadurecimento e o início de uma nova vida.  

"Escolha sempre ser Feliz, simplesmente porque você merece!"
FlavianaC


sexta-feira, 5 de agosto de 2016

PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA PARA PROFESSORES!


Programação Neurolinguística (PNL) é um  modelo de comportamento, um conjunto de técnicas e habilidades explícitas, fundada por Richard Bandler e John Grinder. 
A PNL estuda os padrões ou "programações" criados pela interação entre o Cérebro (neuro), a Linguagem (linguística) e o Corpo. "Tudo o que você faz comunica alguma coisa a alguém.
Ela oferece uma forma diferente de olhar, passando pelo conteúdo comportamental que as pessoas fazem, com todas as forças invisíveis que estão por trás desses comportamentos; até estruturas de pensamentos que permitem às pessoas terem uma performance eficiente. 

"Os Professores merecem conhecer a PNL!"
No campo Educacional, a PNL é fundamental para os Professores desse novo século, em que as ciências do cérebro e da mente estarão referenciando e quebrando paradigmas educacionais vigentes. 
Com a PNL, é possível capacitar os professores a desenvolverem estratégias de ensino que favoreçam a aprendizagem focada no aluno, proporcionando assim, uma nova visão de mundo, com uma abordagem que respeita o próximo no seu modo de Ser, e com habilidades de aprender a aprender. 
Há muitas maneiras que a Programação Neurolinguística pode apoiar a missão das Escolas, desde a visão da diretoria, até o detalhe da comunicação do professor com o aluno dentro da sala de aula. De acordo com a PNL, pensar, lembrar, criar, visualizar, entre outros processos cognitivos, é resultado de programas executados dentro do sistema nervoso humano (neuro) e, a Linguagem é uma das primeiras formas que uma pessoa tem de ativar ou estimular o sistema nervoso de outra pessoa. Desse modo, a Comunicação Efetiva e a Interação, tem a ver com como usamos a linguagem para instruir, estimular e para verbalizar conceitos, objetivos e questões relacionadas com uma situação ou tarefa específica. 

"Sempre penso em como teria sido minha vida e minhas aulas se tivesse aprendido a PNL mais cedo!"

Gratidão!

FlavianaC




terça-feira, 26 de julho de 2016

Neurociência: "Você sabe como seus alunos aprendem?"

"É preciso que o educador tenha empatia pelo momento do desenvolvimento biológico dos alunos." 

 http://info.geekie.com.br/neurociencia/ 


A APRENDIZAGEM SEGUNDO A NEUROCIÊNCIA!

Para a neurociência, aprender é guardar uma informação na memória de longa duração, de forma que ela possa ser resgatada quando você precisar dela. Entretanto, com frequência, os conteúdos escolares acabam na memória de curta duração dos alunos, que dura de 4 a 6 horas. “Eles estudam para a prova, despejam no papel aqueles dados exatamente da maneira como o professor expôs e, terminada a avaliação, esquecem”.
Como levar o conhecimento à memória de longa duração? Com significado. Se a informação não fizer sentido para os jovens de alguma forma, eles não conseguirão resgatá-la ou conectá-la com outras logo no dia seguinte.
Entender o caminho que essas informações percorrem até chegar ao cérebro também contribui para práticas pedagógicas que acolham diferentes perfis. “O material da educação é o cérebro do aluno; se eu não sei como esse cérebro se desenvolve, como vou selecionar as melhores estratégias?”, questiona Kátia. Ela explica que a neurociência esclareceu a existência de inteligências múltiplas – dentre elas, visual, cinestésica, auditiva. “Hoje, estima-se que 19% dos alunos tenham inteligência auditiva. Portanto, se o professor só falar em sala de aula, 81% dos estudantes não vão aprender da melhor forma. Se ele usar recursos táteis, visuais, até olfatórios, a aprendizagem é potencializada”.  
A especialista em neurociência ressalta que, acima de tudo, é preciso que o educador tenha empatia pelo momento do desenvolvimento biológico dos alunos – que, sim, também afeta a aprendizagem. “É uma fase de muitas mudanças hormonais; os adolescentes vão crescer entre 40 e 50 centímetros em três anos. Esses hormônios ocasionam oscilações de humor, o que os torna mais chorosos ou agressivos, e mexem no relógio biológico, então eles ficam mais sonolentos”. Para a escola, fica a missão de oferecer aulas mais ativas, interativas e que movimentem a turma como um coletivo – valorizando outra especificidade dessa faixa etária: o novo peso da vida social e da validação do grupo.
Geração Y, millennials, nativos digitais. Há muitos nomes para se referir à geração de jovens que já nasceu imersa na internet, entre os anos 1980 e 2000. De acordo com a neurociência, há certas características comuns ao grupo: o imediatismo, a multitarefa, menor tempo de concentração, a adaptabilidade, a busca por uma relação estreita entre trabalho e lazer.
“As gerações anteriores tinham um tempo maior para a resolução de problemas. Antes, se você tivesse uma briga no colégio, você iria para casa – no máximo, falaria com a melhor amiga por telefone -, você dormia com esse problema e ele só seria enfrentado no dia seguinte”, explica a pedagoga e especialista em neurociência Kátia Chedid. “Hoje, o adolescente não só posta nas redes sociais sobre o conflito como transforma isso em uma ‘hecatombe mundial’, porque envolve conhecidos do mundo inteiro na discussão”, conclui.
Fica claro que o tipo de relacionamento que os nativos digitais têm com o mundo é bem diferente dos que vieram antes deles. A necessidade de processar um grande volume de informações influenciou as atitudes dos jovens não apenas quando conectados, mas também quando frequentam outros ambientes – como a escola, por exemplo.

"Educação Emocional, a importância de lidar com os sentimentos."

"Se crianças pequenas aprendem a lidar com suas emoções, elas serão mais aptas a enfrentar crises na idade adulta"

http://naescola.eduqa.me/desenvolvimento-infantil/educacao-emocional-a-importancia-de-lidar-com-os-sentimentos/

Melhora cognitiva

Um estudo americano com 300 mil crianças mostrou que aquelas que estavam inseridas em programas de desenvolvimento de habilidades emocionais apresentaram um rendimento escolar de 11 a 17% superior do que as que não participaram. Outras pesquisas vão mais longe: um projeto da Unesco na América Latina, que abrangeu 54 mil estudantes, concluiu que quem convive harmoniosamente com os colegas pode atingir notas até 46% mais altas do que aqueles que habitam ambientes de conflito.
Esses resultados ressaltam a importância de duas frentes na hora de cultivar a saúde emocional: o desenvolvimento de habilidades e o ambiente de apoio. Não basta, portanto, ensinar a criança sobre respeito e solução de problemas se os locais em que ela transita não forem, também, ambiente seguros, onde ela se sinta ouvida e bem cuidada.
“Quem experimenta com frequência emoções positivas tem mais facilidade para planejar e estabelecer metas a longo prazo. Esses estados positivos preparam para um aprendizado mais rápido e um melhor desempenho intelectual. A isto se somam outros importantes benefícios psicossociais, que permitem que as crianças e os professores convivam em um clima muito mais saudável, com menos agressão e bullying”, disse a educadora e pesquisadora Laura Oros ao portal Terra Educação. Os benefícios permanecem na vida adulta – implicam em vidas profissionais bem sucedidas, casamentos saudáveis e menos propensão à depressão e outras doenças.

Capacitação do professor

O Amigos do Zippy atua principalmente com a capacitação dos professores. Para Tania, “é importante que sejam eles a levar essas lições para a escola porque eles já têm um relacionamento próximo com as crianças e conhecem seu histórico”. Também por esse motivo, os educadores são livres para adaptar os ensinamentos recebidos de acordo com a necessidade dos alunos.
“Modifiquei minha metodologia em sala e sinto que, agora, conheço meus alunos porque ouço o que eles falam. Nós nos acolhemos mutuamente e, principalmente, resolvemos juntos os conflitos. Profissionalmente, me sinto mais madura agora”, diz um dos relatos de professores recolhidos pelo Amigos do Zippy ao final do período letivo. Após um ano de reuniões e acompanhamentos, a diferença mais marcante é a atenção redobrada às necessidades e dificuldades emocionais de cada criança.

"Crianças são como borboletas ao vento..."


"As vezes, estar em Paz, é melhor do que estar certo."


"A mudança começa em você".