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terça-feira, 26 de julho de 2016

Neurociência: "Você sabe como seus alunos aprendem?"

"É preciso que o educador tenha empatia pelo momento do desenvolvimento biológico dos alunos." 

 http://info.geekie.com.br/neurociencia/ 


A APRENDIZAGEM SEGUNDO A NEUROCIÊNCIA!

Para a neurociência, aprender é guardar uma informação na memória de longa duração, de forma que ela possa ser resgatada quando você precisar dela. Entretanto, com frequência, os conteúdos escolares acabam na memória de curta duração dos alunos, que dura de 4 a 6 horas. “Eles estudam para a prova, despejam no papel aqueles dados exatamente da maneira como o professor expôs e, terminada a avaliação, esquecem”.
Como levar o conhecimento à memória de longa duração? Com significado. Se a informação não fizer sentido para os jovens de alguma forma, eles não conseguirão resgatá-la ou conectá-la com outras logo no dia seguinte.
Entender o caminho que essas informações percorrem até chegar ao cérebro também contribui para práticas pedagógicas que acolham diferentes perfis. “O material da educação é o cérebro do aluno; se eu não sei como esse cérebro se desenvolve, como vou selecionar as melhores estratégias?”, questiona Kátia. Ela explica que a neurociência esclareceu a existência de inteligências múltiplas – dentre elas, visual, cinestésica, auditiva. “Hoje, estima-se que 19% dos alunos tenham inteligência auditiva. Portanto, se o professor só falar em sala de aula, 81% dos estudantes não vão aprender da melhor forma. Se ele usar recursos táteis, visuais, até olfatórios, a aprendizagem é potencializada”.  
A especialista em neurociência ressalta que, acima de tudo, é preciso que o educador tenha empatia pelo momento do desenvolvimento biológico dos alunos – que, sim, também afeta a aprendizagem. “É uma fase de muitas mudanças hormonais; os adolescentes vão crescer entre 40 e 50 centímetros em três anos. Esses hormônios ocasionam oscilações de humor, o que os torna mais chorosos ou agressivos, e mexem no relógio biológico, então eles ficam mais sonolentos”. Para a escola, fica a missão de oferecer aulas mais ativas, interativas e que movimentem a turma como um coletivo – valorizando outra especificidade dessa faixa etária: o novo peso da vida social e da validação do grupo.
Geração Y, millennials, nativos digitais. Há muitos nomes para se referir à geração de jovens que já nasceu imersa na internet, entre os anos 1980 e 2000. De acordo com a neurociência, há certas características comuns ao grupo: o imediatismo, a multitarefa, menor tempo de concentração, a adaptabilidade, a busca por uma relação estreita entre trabalho e lazer.
“As gerações anteriores tinham um tempo maior para a resolução de problemas. Antes, se você tivesse uma briga no colégio, você iria para casa – no máximo, falaria com a melhor amiga por telefone -, você dormia com esse problema e ele só seria enfrentado no dia seguinte”, explica a pedagoga e especialista em neurociência Kátia Chedid. “Hoje, o adolescente não só posta nas redes sociais sobre o conflito como transforma isso em uma ‘hecatombe mundial’, porque envolve conhecidos do mundo inteiro na discussão”, conclui.
Fica claro que o tipo de relacionamento que os nativos digitais têm com o mundo é bem diferente dos que vieram antes deles. A necessidade de processar um grande volume de informações influenciou as atitudes dos jovens não apenas quando conectados, mas também quando frequentam outros ambientes – como a escola, por exemplo.

"Educação Emocional, a importância de lidar com os sentimentos."

"Se crianças pequenas aprendem a lidar com suas emoções, elas serão mais aptas a enfrentar crises na idade adulta"

http://naescola.eduqa.me/desenvolvimento-infantil/educacao-emocional-a-importancia-de-lidar-com-os-sentimentos/

Melhora cognitiva

Um estudo americano com 300 mil crianças mostrou que aquelas que estavam inseridas em programas de desenvolvimento de habilidades emocionais apresentaram um rendimento escolar de 11 a 17% superior do que as que não participaram. Outras pesquisas vão mais longe: um projeto da Unesco na América Latina, que abrangeu 54 mil estudantes, concluiu que quem convive harmoniosamente com os colegas pode atingir notas até 46% mais altas do que aqueles que habitam ambientes de conflito.
Esses resultados ressaltam a importância de duas frentes na hora de cultivar a saúde emocional: o desenvolvimento de habilidades e o ambiente de apoio. Não basta, portanto, ensinar a criança sobre respeito e solução de problemas se os locais em que ela transita não forem, também, ambiente seguros, onde ela se sinta ouvida e bem cuidada.
“Quem experimenta com frequência emoções positivas tem mais facilidade para planejar e estabelecer metas a longo prazo. Esses estados positivos preparam para um aprendizado mais rápido e um melhor desempenho intelectual. A isto se somam outros importantes benefícios psicossociais, que permitem que as crianças e os professores convivam em um clima muito mais saudável, com menos agressão e bullying”, disse a educadora e pesquisadora Laura Oros ao portal Terra Educação. Os benefícios permanecem na vida adulta – implicam em vidas profissionais bem sucedidas, casamentos saudáveis e menos propensão à depressão e outras doenças.

Capacitação do professor

O Amigos do Zippy atua principalmente com a capacitação dos professores. Para Tania, “é importante que sejam eles a levar essas lições para a escola porque eles já têm um relacionamento próximo com as crianças e conhecem seu histórico”. Também por esse motivo, os educadores são livres para adaptar os ensinamentos recebidos de acordo com a necessidade dos alunos.
“Modifiquei minha metodologia em sala e sinto que, agora, conheço meus alunos porque ouço o que eles falam. Nós nos acolhemos mutuamente e, principalmente, resolvemos juntos os conflitos. Profissionalmente, me sinto mais madura agora”, diz um dos relatos de professores recolhidos pelo Amigos do Zippy ao final do período letivo. Após um ano de reuniões e acompanhamentos, a diferença mais marcante é a atenção redobrada às necessidades e dificuldades emocionais de cada criança.

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